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Gravação de Piano Elétrico e Acústico

A gravação de teclados é bastante simples. A maioria tem saídas estéreo então, plugue os dois canais e faça um pan direito/esquerdo. Você pode ajustá-los como quiser na sua mix. Uma alternativa que irá economizar espaço no disco rígido é gravar o teclado em MIDI.
O formato MIDI armazena as notas tocadas, quão rápido a tecla foi apertada, e quanto tempo a tecla permaneceu abaixada. Então quando você começa a mixar, você deixa que o computador toque a parte do teclado para poder mixá-la com o resto da música. A razão pela qual faço isso é que ela me dá mais opções na mixagem. Se eu quiser posso mudar os instrumentos, variar a quantidade de efeitos, etc.
A gravação do piano tem seus próprios desafios. Se você não conseguir um bom som de piano de um teclado electrônico (o que é bem frequente), sua única opção é gravar um piano ao vivo. Tudo depende da forma como o piano contribui para a música. Além disso, pianistas vão preferir tocar um piano de verdade em vez de um teclado por causa do toque, sensibilidade e sonoridade. O principal problema é que os pianos podem ser instrumentos muito ruidosos com pedais rangendo, e teclas barulhentas. Certifique-se antes de gravar que o piano esteja afinado e aclimatado para a sala. Eles são famosos por ficarem desafinados quando movidos de uma sala para a outra por causa da umidade e temperatura. Existem várias maneiras de se microfonar um piano e todas com resultados diferentes. A fim de se obter uma imagem estéreo com um som natural e equilibrado, coloque um microfone cerca de 10 centímetros acima das cordas altas e outro cerca de 10 centímetros acima das cordas baixas. Também não há problema se utilizar um microfone para o ambiente da sala mas lembre-se de que o som da sala irá afetar o som como um todo. É por isso que o piano deve ser gravado em uma sala super silenciosa. Ouça com atenção o som dos microfones e certifique-se que você não terá problemas de fase. Normalmente, não é necessária a compressão e mixando-se o som adequadamente vai resultar em uma linda faixa de piano que se ajustará perfeitamente na sua mixagem com pouca ou nenhuma equalização.

Gravando um violão


Os microfones
A primeira coisa a fazer é selecionar o microfone. Para um violão acústico, você pode ter duas técnicas diferentes: uma técnica de microfonagem mono, ou com dois-microfones, estéreo. Para a gravação de instrumentos acústicos na melhor qualidade possível, usaremos um microfone de condensador. A razão de se usar um microfone condensador ao invés de um microfone dinâmico é muito simples; os microfones condensador tem uma reprodução das alta freqüências e uma resposta transiente muito melhor. Os microfones dinâmicos, como o SM57, são ótimos para os amplificadores de guitarra já que não necessitam de tantos detalhes de transiente.

O posicionamento
Escute seu violão. Você verá que a maioria das frequências graves estão perto da boca do violão; as frequências mais altas estão em torno do 12º traste. Sendo assim, vamos dar uma olhada nas técnicas que mencionamos acima.

Técnica de microfonagem simples (Mono)
Se usar apenas um microfone, começe colocando-o perto do 12º traste, a uns 15/20 cm de distância. Se isso não lhe der o som que você procura, tente mover o microfone ao redor; depois que você gravar, uma boa idéia e dar uma “dobrada” no canal - gravando a mesma coisa novamente, e então fazer um “hard-panning” para a esquerda e para a direita.

Técnica de microfonagem com dois microfones (Estéreo)
Se você tiver dois microfones a sua disposição, coloque um no 12º traste, e outro em torno da ponte. Faça um “hard-panning” em seu software de gravação (esquerda/direita), e grave-os. Você vai descobrir que essa técnica produziu um tom muito mais natural e mais aberto; isto é realmente fácil de explicar: Você tem duas orelhas, assim quando você grava com dois microfones, ele soará mais natural ao seu cérebro. Você pode também tentar uma configuração X/Y em torno do 12º traste: coloque os microfones de modo que suas cápsulas estejam em um ângulo de 90 graus, virados para o violão. Faça um “panning” esquerdo/direito, para uma imagem estereofónica mais natural.

Usando um captador
Você pode querer gravar usando um captador interno. Às vezes gravar com um captador e mixar com os microfones pode render um som mais detalhado; entretanto, isso é com você, e na maioria dos casos, a menos que seja um captador de boa qualidade, o som não ficará bom. Só gravando mesmo para ouvir o resultado.

Mixando
Se você estiver mixando uma música com outras guitarras, talvez seja melhor usar a técnica de microfonagem em mono pois a estéreo lhe proporciona muita informação sônica e pode acabar ficando tudo meio embolado. Se for uma música só com violão e voz, então a técnica em estéreo é mais apropriada.
A compressão do violão é outro assunto muito subjetivo. Eu, particularmente utilizo muito pouca compressão. Novamente, tudo depende do tipo de música. Começe com uma compressão 2:1 pois o violão é muito dinâmico e não devemos estragar isso.

Gravando um Baixo Acústico ou Elétrico


A melhor posição do microfone para a captação do baixo acústico é em torno de 15/20 cm e uns 60/70 cm afastado.
Ele deve ser apontado um pouco acima do buraco “f” pelo lado das cordas mais altas. Não há um tipo padrão. Tipos diferentes de microfones dão grandes resultados. Pessoalmente, gosto de utilizar o Neumann TLM 103 embora já tenha conseguido bons resultados com microfones dinâmicos como o Sennheiser 421.


Normalmente usamos uma Direct Box Countryman e um microfone para o gabinete. A DI lhe dá uma ótima definição, enquanto que o microfone dá corpo. Na mixagem podemos combinar ambas as fontes para uma melhor definição sonora.

Gravando a Bateria



Bateria pode ser o instrumento mais difícil de gravar por causa de todas as variáveis envolvidas. Primeiro, há o kit. A qualidade e a condição do kit é provavelmente o maior fator de se obter um grande som de bateria. As peças individuais precisam ser afinadas individualmente e, em seguida, ajustada para uma determinada tonalidade. A afinação da bateria é um assunto que não vamos abordar aqui, mas basta dizer que quanto mais você souber sobre afinação de bateria, melhor serão suas sessões. O segundo fator para se obter um bom som de bateria é a sala. Uma sala muito “viva” pode produzir um grande som mas reduz à sua capacidade de inserir a quantidade de reverber que você quiser mais tarde. Uma sala bem “seca” lhe dá mais opções. Se não tiver certeza de qual caminho você deve percorrer, opte pela “seca”. Você sempre pode adicionar reverber e ambiência mais tarde. Por fim, a habilidade do baterista irá completar a trilogia. Você pode ter um grande kit em uma grande sala, mas se o baterista não for um “bom baterista”, você está em apuros. A pista da bateria é o que todo o resto da música se baseia. Se o baterista não estiver conseguindo, não gaste o seu tempo ou o dele – peça que volte quando tiver a música mais ensaiada.
Existem várias maneiras de microfonar um kit de bateria começando com apenas 2 microfones e seguindo até aos 16 ou mais. Pessoalmente acho que a melhor solução está no meio, ou seja, 8 microfones:
1) Dois para o overhead – preferencialmente condensadores de diafragma pequenos.
2) Um Senheiser MD-421 para a caixa e um Shure SM-57, para cada um dos tons.
3) Um condensador de diafragma pequeno para o hi-hat como o Shure SM-81.
4) Um AKG D-12 para o bumbo.

Os microfones overhead devem ser colocados entre 60 cm e 1 metro acima do Kit apontando na direção do baterista. Eles devem estar espaçados em pelo menos 1 metro um do outro para possibilitar uma imagem esterofônica. Os SM-57s devem ser colocados em cada peça com braçadeiras para não interferir com o baterista, ou seja, o mais próximo à frente do kit possível. Cada microfone deve estar em um angulo de 45 graus e aproximadamente 5cm de distância da pele. O microfone do bumbo deve estar em um pedestal curto e dentro da peça. Você terá que experimentar com a distância para obter o som desejado. Se você tiver compressores, certifique-se de utilizá-los, pois eles fazem toda a diferença na gravação. Se o guitarista estiver na mesma sala, tudo bem, depois dos overdubs de guitarras o vazamento não vai ser notado e, de repente até adiciona uma certa profundidade no som. Outra coisa a se lembrar é ter um metronomo para guia. Ele vai dar a consistência no andamento.

Criando uma zona livre de reflexão


Primeiras reflexões e ecos

A meta para qualquer sala de mixagem é criar uma Zona Livre de Reflexão (RFZ) na área onde fica o técnico/engenheiro de som. Isso ocorre quando o som dos altofalantes chega a seus ouvidos através de dois caminhos diferentes - um direto e outro retardado após refletir em uma parede.
Da mesma forma que é prejudicial se o som do altofalante esquerdo bate na parede da direita e chega ao seu ouvido direito, e vice - versa. As reflexões do teto e piso também podem prejudicar a clareza e a imagem. Em todos os casos, as reflexões obscurecem os detalhes e tornam difícil localizar a fonte do som ou instrumentos musicais.

Este desenho, visto de cima, mostra os três principais caminhos pelos quais som de um altofalante chega ao seus ouvidos. O som direto é mostrado com linhas pretas. As primeiras reflexões nas paredes mais próximas - são as linhas vermelhas, e os ecos e ambiência chegam como mostrado em azul. Na verdade, as linhas azuis são muito mais complexas e densas do que o único caminho mostrado aqui, mas isso é suficiente para explicar o conceito.
A meta principal de uma Zona Livre de Reflexão é eliminar as primeiras reflexões mostradas em vermelho instalando painéis acústicos sobre as paredes laterais em locais chave. Não mostrado, mas tão importante quanto, são as primeiras reflexões do teto e do piso.

Bass Traps


Cada um dos três desenhos é baseado em uma moldura de madeira, que é construído e, em seguida, montado à parede usando parafusos com borboletas. Os planos e as listas fornecem todos detalhes que você precisa para construir essas caixas, mas existem alguns pontos adicionais a serem abordados.
Selecione uma madeira de boa qualidade que não empene com o passar do tempo. Recomendo madeira compensada de alta densidade. Qualquer marcenaria pode cortar a madeira para você, embora alguns possam cobrar uma pequena taxa para o serviço. Certifique-se de utilizar parafusos em vez de pregos em toda extensão, para máxima resistência e estabilidade.
O desenho lhe dá uma boa visão do interior da caixa, para que não apareçam pequenas aberturas no final você deve selar as caixas.
Os quadros são montados na parede usando cinco parafusos por lado, uniformemente espaçados. Mas tenha cuidado para não perfurar em qualquer lugar que exista fiação elétrica!
É imperativo que as bass traps sejam seladas.

Confira os desenhos para as caixas:

Desenhos

Lista de materiais


Caso você tenha interesse em construir os Bass Traps, mande um email que posso enviar mais detalhes.

Isolamento x Tratamento acústico



Existem dois aspectos diferentes usados no tratamento acústico em estúdios de gravação. Um é o isolamento, que minimiza o vazamento do som entre as salas e o outro é o tratamento acústico dentro da sala que serve para minimizar as reflexões que causam o reverber, ecos e ondas estacionárias.
Aqui vamos discutir o tratamento acústico da sala de mixagem.
Se você andar pela sala vazia e bater palmas, ouvirá uma série de echos. Esses ecos, especialmente em salas pequenas, possuem algum timbre musical que chamamos de ringing, . Esses ecos são causados pelo som que bate na parede refletindo nas paredes opostas. Além da óbvia intrusão do eco em uma sala de mixagem, o ringing também enfatiza certas frequências. O tempo entre os ecos e quais frequências são enfatizadas dependem da forma e do tamanho da sala.
Se puder, faça uma experiência na sua sala de mixagem.
Nas salas profissionais de mixagem essas reflexões são eliminadas.
Uma sala “morta” se torna importante quando você precisa colocar um reverber em sua mixagem pois não vai ser influenciado pelo ambiente e não vai ter aquelas indesejáveis reflexões. Essa sala também “mata” o efeito de ringing, minimizando assim o uso de equalizadores de 1/3 de oitava. Mas, um tratamento acústico é mais do que eliminar as reflexões e o ringing da sala que impactam as frequências médias e altas. A não ser que sua mixagem inclua apenas narrações e voice overs, é muito importante eliminar também as reflexões que ocorrem na área das baixas frequências.
Muitos estúdios instalam placas acústicas em suas salas de mixagem acreditando que assim estão resolvendo o problema. Afinal, se você bater palmas em uma sala com essas placas instaladas, não vai ouvir o eco e o efeito de ringing. Mas, essas placas não conseguem resolver os problemas das baixas frequências. Estúdios em subsolo com paredes de concreto apresentam este tipo de problema. Quanto mais rígida a parede, mais ela vai refletir essa baixa frequência. Se você construir uma outra parede somente com placas acústicas, com apenas alguns centímetros de distância uma da outra já ajuda a resolver esse problema. Ela vai vibrar e conseguir absorver alguma energia mas, para uma sala realmente profissional você vai conseguir um melhor resultado usando caixas de ressonância especialmente projetadas para absorver a energia da baixa frequência. Essas caixas são chamadas “Bass Traps” ou, armadilha de graves. São construídas de madeira ¼ e são projetadas para vibrar em uma gama extensa de frequências. São revestidas de lã de vidro por dentro para absorver a energia das baixas frequências.
Quando frequências graves refletem em uma sala acabam gerando ondas estacionárias. Ondas estacionárias são nós de pressão

criados quando uma onda refletida em uma parede colide com o som direto proveniente do alto falante. Em algumas freqüências as reflexões reforçam o som direto, criando um aumento no nível naquela localização da sala e, em outras freqüências, as reflexões tendem a cancelar o som direto diminuindo o volume ou, em alguns casos, eliminando-as completamente. Ondas estacionárias podem ser reduzidas com paredes não paralelas e um teto não paralelo com o chão, mas essa construção é demasiadamente cara para a maioria dos estúdios caseiros. A variação da resposta dos graves causados por ondas estacionárias é talvez o maior obstáculo à satisfação das mixagens para proprietários de estúdios caseiros. Você acha que está mixando um som extraordinário em seu estúdio, mas as pessoas reclamam que ele está meio “abafado” ou meio “fraco”.
Ondas estacionárias também podem ocorrer nas frequências médias, mas são menos intrusivas porque a maior parte dos materiais musicais não sustentam essas notas tanto quanto na região das baixa frequências. Além disso, o intervalo das ondas de média frequência é mais curto.
Ao mover sua cabeça alguns centímetros apenas, você logo nota seu cancelamento. No entanto, é possível que em algum diálogo sustentado ou em uma nota longa de uma flauta, trumpete ou clarinete possa surgir uma onda estacionária. Por esta razão, ondas senoidais nunca são utilizadas para medir a frequência de resposta de monitores em uma sala de mixagem. Em vez disso, utilize o ruído rosa através dos altofalantes porque nenhuma freqüência está presente o tempo suficiente no ruído rosa para que se desenvolva uma onda estacionária.
Ufa, acho que já chega de teoria, no próximo artigo vamos começar a falar da construção dos “Bass Traps”,
Até lá!

Ambientes tratados ou controlados?


As pessoas que trabalham na área estão cansadas de saber que tratar um ambiente para gravações não é tarefa fácil. Todos os dias lidamos com problemas de graves, médios excessivos ou falta de agudos. Tudo isso tem a ver com o ambiente em que estamos gravando. É claro que o ideal seria construir uma sala com este objetivo em mente. Poderíamos, então, levantar paredes duplas, usar materiais absorventes, etc. Mas, para a grande maioria de nós, pobre mortais, temos mesmo é que adaptar nossos espaços da melhor maneira possível ou, pior ainda, da maneira mais econômica possível.
A partir de hoje vamos começar a discutir algumas técnicas usadas em muitos estúdios espalhados pelo mundo, que, se não resolvem totalmente o problema, pelo menos nos ajudam a conseguir boas gravações. Isso é o que importa.

A primeira coisa que devemos saber é que um ambiente de gravação não deve ser quadrado. Cantos com 90º não são adequados pois produzem uma área com reverberação, que acaba embolando o som.

Vamos analisar alguns exemplos de conceitos:

• Quando o som atinge uma superfície, uma parte dele é absorvido, uma parte é refletida e outra é transmitida através da superfície. Superfícies densas, em grande parte, vão isolar bem o som, mas refletem o som de volta na sala. Superfícies porosas, em grande parte, irão absorver bem o som, mas não vai isolá-lo.
• A melhor maneira de parar a transmissão do som através de uma estrutura é isolar a fonte sonora a partir da estrutura antes que a estrutura tenha a chance de vibrar.
• Paredes precisam ser isoladas de tetos e pisos, por meio de uma borracha flexível e densa.
• As principais formas de minimizar a transmissão do som de um espaço para outro são acrescentando massa e dissociando-o.
• Cada objeto, cada material de construção tem uma freqüência de resonância na qual ela é praticamente uma janela aberta ao som.
• Diferentes materiais têm diferentes frequências de resonância.
• Colchão de ar é um bom desacoplador.
• Construção bem vedada é um conceito chave. O som, como o ar e a água passa através de qualquer coisa.
• O som bate e volta, em superfícies paralelas.

Um dos conceitos mais simples de entender e apreciar é o da placa acústica. É extremamente eficaz para absorver o som ambiente, reflete o som e ajuda a tornar salas com uma sonoridade melhor. A placa acústica contribui no isolamento sonoro e possui algumas propriedades interessantes (principalmente nas alta frequências), mas não é suficiente por si só para isolar o som. Uma placa acústica densa (grossa) é melhor na absorção da baixa frequência. Controlar o som refletido dentro de uma sala é extremamente importante para a produção de boas gravações. É impressionante o que uma placa acústica de 5cm pode fazer por sua sala.

No próximo artigo vamos falar um pouco sobre o conceito de Bass Traps.

Fique ligado!

COMO GRAVAR SUA MÚSICA?



Com seu material em mãos, a tentação de gravar é grande. Para muitos, ir a um estúdio de gravação é caro demais. Para outros, a gravação em casa pode ser uma opção. Se ficar bom gravando em casa, porque não gravar em um estúdio comercial?

Seja qual for a sua intenção, gravar é um divertimento, e um processo muito criativo. Quando você não está sob pressão para chegar a uma qualidade profissional, você pode levar o tempo que quiser trabalhando e aperfeiçoando sua música. Isto não quer dizer que um resultado profissional não possa ser obtido em casa. Com o tipo certo de equipamento e perícia, você pode conseguir.
Este é um processo passo a passo para se gravar música em casa, juntamente com algumas dicas de gravação. Se, seguido a risca, vai levar a uma plena realização do potencial de sua música.

1. Programação MIDI
Pra começar, vamos trabalhar nas partes sequenciadas. Hoje em dia muito do material gravado é sequenciado. Com a tecnologia de hoje, temos sons incríveis de bateria, pianos, cordas e metais. A primeira coisa a fazer é configurar o seu plano de gravação. Você vai gravar músicas MIDI para formar a base do seu arranjo. Fique a vontade para trabalhar bem nessa parte do processo. Se você conseguir uma boa programação, muito do processo já vai estar pronto antes mesmo que você entre no estúdio.
Começe com um metrônomo ou uma base de bateria bem simples.
Juntamente com uma base rítmica, você deve gravar o seu principal instrumento de acompanhamento. Este pode ser um piano ou um violão. Lembre-se que os músicos e cantores vão precisar saber quando começar a tocar e cantar. Certifique-se de iniciar a música com uma contagem.

2. Voz guia
A voz guia é importante para que os músicos sintam a melodia. Essa voz não é a definitiva, apenas para poder guiar os músicos em suas performances. Tente colocar emoção na voz para que os músicos sintam as nuances da melodia e possam colocar sua energia nos takes.
Grave com emoção, mas não se preocupe muito com detalhes. Você vai ter a oprotunidade de gravar o vocal mais tarde.

3. Gravando a bateria e o baixo
Deixe os músicos ouvir a guia MIDI. Certifique-se de que eles compreendam o sentido da música. Solte seu sequenciador, a fim de que eles ouçam tanto o instrumento que você gravou como os vocais. Ative o metrônomo no seu sequenciador, para que o baterista tenha um clique para se basear. Grave a bateria. O metrônomo só é necessário se você estiver gravando ao vivo ou gravando em MIDI tocando em um teclado. Se você estiver gravando de um programa, você não precisará usar um metrônomo. Muito pelo contrário, você vai querer humanizar a “levada” da bateria. Faça isso variando os volumes de cada uma das notas, e tente deslocar ligeiramente algumas notas fora da batida. A maioria dos sequencers têm uma função que faz isso automaticamente.

4. Gravando Piano, Guitarras e outros instrumentos rítmicos
Agora você irá substituir o canal de acompanhamento que usou como guia. A guitarra é um instrumento rítmico muito forte. Basta seguir o seu roteiro -- toque o acompanhamento onde indicado, contraponto onde indicado, solos e pausas onde você planejou. Fique com a regra geral que se a espontaneidade funcionar, vá atrás dela. Após as guitarras, coloque o piano. Desde que o piano é livre, e pela sua natureza tanto melódica quanto rítmica, eu prefiro colocá-lo depois da bateria, baixo e guitarras.

5. Gravando outros instrumentos e solos
Quando você escreveu o roteiro de sua música, você fez a maior parte do trabalho. Você sabe exatamente o que é tocado por cada instrumento e quando. Instrumentos de contraponto são aqueles que vão desempenhar a melodia secundária. Eles podem ser saxofones, sintetizadores, guitarras elétricas, ou mesmo órgãos e acordeons.
Porque essas faixas podem se destacar na mixagem, deve-se tomar cuidado para que eles estejam sendo executados corretamente. Se, por algum motivo, eles não se encaixarem na música, reveja o arranjo. Uma base limpa as vezes é melhor do que muita “massa” sonora. Tente ouvir para julgar.

6. Grave os vocais
Antes de mais nada precisamos saber que a voz humana utiliza músculos que vão se cansando, então é muito importante o aquecimento antes do seu uso.
Descanse, medite o tome água depois de longos períodos de canto.
Depois do aquecimento, tente gravar uma tomada. Só pare se você esquecer a letra ou se perder completamente. Depois ouça a tomada e faça as anotações necessárias. Se a maioria estiver correta, corrija apenas as partes. Esta será sua tomada de segurança onde todas as notas e palavras estão cantadas corretamente.
Agora vamos fazer outra tomada. Lembre-se que a performance é mais do que apenas a música. Você tem que sentir a música, e deixar se levar pela emoção. Uma emoção pode ter vários aspectos como raiva, carinho, determinação, etc. Novamente, corrija apenas o necessário.
Por fim, vamos fazer mais uma tomada. Tente novas variações. Após essa tomada você terá três canais com diferentes interpretações. Com isso, você pode juntá-las e conseguir sua melhor performance.
Depois disso tudo você pode querer regravar seu track de segurança. Veja bem se você não está com a voz cansada pois pode estragar sua primeira tomada.

7. Gravando os Back Vocais
Estes vão por último, porque eles devem se misturar suavemente com o vocal. Se o solista opta por uma maior liberdade com os tempos e pronúncias, é melhor basear seu back vocal com o desempenho do cantor. Caso contrário, pode ficar bastante confuso.
Certifique-se de que os cantores estão em sincronia e em tempo uns com os outros. Eles devem ter um conhecimento claro do que eles estão cantando, com base nos registos escritos. Não confiar em "deixa comigo", mas também não exclua uma variação brilhante que alguém possa dar na hora. O objetivo é obter as melhores performances.
Alguns preferem gravar os cantores juntos, outros preferem registar cada cantor individualmente. Faça o que for melhor para se obter um bom resultado.

8. Fazendo uma primeira mixagem
A música de amostra é uma música com semelhante instrumentação, e uma sensação semelhante à música que você gravou. Você irá basear a sua mixagem sobre a sonoridade criada nesse modelo. Ele será o referencial a ser seguido.
Toque todos seus canais. O objetivo é trabalhar rápido e não gastar muito tempo sobre esta primeira mixagem. É apenas para dar uma idéia sobre como sua mixagem vai ficar.
Uma boa idéia para se mixar uma música é organizar no papel onde cada membro da banda ficaria se estivessem no palco. Em seguida, faça um pan para posicioná-los, mantendo os vocais, o baixo e a bateria no centro. Se tiver outras idéias artísticas, naturalmente aplique-as.
Em seguida, ajuste os níveis de cada pista, a fim de que eles soem relativamente iguais, com os vocais ligeiramente a frente. Por último, coloque um tipo padrão de reverberação sobre as principais trilhas para criar uma idéia de espaço. Por enquanto é só.

9. Use EQ e Compressão nos canais individuais
Ouvindo a sua mixagem, você vai perceber que alguns canais sobressaem, e outros simplesmente são engolidos. O ideal é que cada parte seja ouvida, na devida proporção. Posteriormente, iremos lidar com níveis e panning, mas agora há um passo mais importante. Temos de encontrar o timbre certo e frequências para cada faixa. Este é um trabalho difícil. Geralmente, quanto menos interferimos com o que gravamos, melhor. Tente evitar o sobre processamento.
Escreva uma lista de todas as suas músicas. Usando a função solo, ajuste cada faixa de freqüência usando a equalização. Certifique-se de que cada faixa alcança o seu melhor som sozinho. Em seguida, abra todas as faixas, e certifique-se de que juntos eles soam muito bem. Cheque sua lista para certificar-se de que cada instrumento é ouvido.
Em seguida, aplique compressão. Seja gentil. Clipping, e aquele efeito in-out são o resultado de muita compressão. Instrumentos e vozes que são demasiado altos e, em seguida, desaparecem são o resultado de pouca compressão. Certifique-se de que cada pista tenha um bom nível constante que soe natural.

10. Ajuste de Níveis e Panning
Primeiro, vamos configurar. Para que os faders estejam equivalentes em cada canal, você tem que ajustar os ganhos em cada canal do mixer. Coloque todos os faders no mesmo nível, e ajustar os ganhos em cada pista, a fim de que todas as partes estejam no mesmo volume.
De acordo com o mapa que você desenhou da banda no palco, defina seu panning. Nesta fase pode ser útil ouvir através de fones, porque dão uma verdadeira noção do campo estéreo.
Depois que você fez o panning da banda, abaixe todos os faders a zero. Eleve o fader do vocal guia para o ponto neutro (0). Então, traga o instrumento principal de acompanhamento (um piano ou violão). Ele deve ser alto o suficiente para estar no mesmo ponto que o cantor, mas não deve interferir sobre a clareza do cantor. Estas duas faixas serão o centro da sua mixagem, e tudo será construído em torno deles.
Após acertar sua voz e acompanhamento, vá para a seção rítmica. Comece com a base e o bumbo, o restante da bateria, e o resto dos instrumentos de ritmo. Depois disso, traga os instrumentos de contraponto e qualquer instrumento individual que você possa ter. Finalmente, em traga o back vocal.
Depois, cheque cada faixa para certificar-se de que ela possa ser ouvida. Antes de brincar com os níveis, no entanto, ajuste o panning ou EQ para manter a faixa no equilíbrio adequado. A última coisa que você deve verificar é o vocal guia. Toque sua cançãoagora, e faça os ajustes que você quiser até estar feliz com eles.

11. Inserindo Reverber e echos
Aqui você vai criar a profundidade e ambiência da mixagem. Usando o nosso modelo de uma banda no palco, já decidimos o quanto para a esquerda e direita cada instrumento irá. Na mixagem de faixas com sinais de efeitos de processamento digital, podemos determinar em que medida para trás ou para frente eles irão. Quanto mais a frente mais direto será o som, e menos reverb. Vice-versa para a os de trás.
O primeira coisa a decidir é qual seu tipo de sala. A maioria dos reverbers tem predefinições para tudo, desde grandes auditórios vazios até pequenas salas lotadas. Variações sobre o tema reverb incluem atraso, e outros tipos de eco. Recomenda-se usar apenas um ou dois tipos de reverb em todos os seus canais. Colocar um grande auditório, em um instrumento e um pequeno eco sobre outro, geralmente danifica seu som. Você pode mudar a relação entre os instrumentos pela quantidade de reverb muito mais eficazmente do que pelo tipo.
Tenha cuidado ao aplicar reverb para instrumentos de baixo frequência, pois ele pode embolar.

12. Ajuste e refaça se necessário
As melhores técnicas de gravação são incompletas sem o ajuste no final. O ajuste é o que vai fazer a sua mixagem profissional. Não é sómente a sua voz que se cansa se você cantar muito, seus ouvidos se cansam se você se concentrar demais. Depois de ter feito sua primeira mixagem, descanse. Se você puder retornar no dia seguinte, ainda melhor. Quando você voltar você estará descansado e sua mixagem vai agradecer.
Ouça com atenção a sua mixagem e você irá notar imediatamente se tiver alguma coisa para refazer. Se ela pode ser reproduzida no rádio, você fez um bom trabalho e está pronto para fazer a master. Caso contrário, você deverá ter apenas pequenos ajustes para finalizar sua música.

13. Mastering
É tentador pensar que a mixagem é o fim do processo. O Mastering pode ser facilmente esquecido, mas não deve. Mesmo uma boa mixagem não é otimizada para a queima do CD ou para o rádio. Como experiência, ripe o áudio de sua amostra musical e abra-o em um editor.
Em seguida, veja a forma de onda. O mais provável é que a amostra pareça algo como um bloco, ao passo que a sua vai ter a aparência de uma montanha enrugada. Isso ocorre justamente por causa da masterização.
Há duas áreas que você irá focar na masterização: equalização e compressão. A equalização o deixa fazer ajustes finais na mixagem. Você pode ter necessidade de aumentar a baixa frequência, por exemplo. Ou então, a sua mixagem pode exigir mais brilho, então você vai aumentar as frequências mais altas. A comparação com sua amostra musical irá guiá-lo.
Compressão é manter o seu volume dentro de um determinado intervalo. Isto é especialmente importante para o rádio, onde um bom nível de mixagem vai soar melhor. Tal como acontece com o processo seu de mixagem , seja suave e natural na escolha de compressão.
Outras coisas a fazer na masterização incluem normalize e aplicação de fade outs. A normalização, feita após a compressão, é a fase final na masterização do CD. Traz a música a níveis normais de volume para a queima do CD. Ele analisa as partes mais altas, e ajusta o volume de toda a música de acordo. É por isso que você deve comprimir em primeiro lugar, porque compressão afeta os níveis da música. Normalizar, deve trazer para o seu nível final.
Fading inclue fade in no início, e fade out no final. Você quer certificar-se de que antes da música começar tenha um verdadeiro silêncio. A mesma regra se aplica no final.
Alguns técnicos irão aplicar efeitos para toda mixagem. Um proprietário de estúdio me jurou que colocando uma pequena quantidade de chorus ajuda qualquer música. Ouça sua amostra e compare com sua música. É tudo sobre como obter um ótimo som.

14. Queimar o CD
Depois de queimar o CD escute-o em diferentes players. Você vai descobrir algumas coisas que provavelmente devem ser arrumadas. A maioria pode ser arrumada durante a masterização. Não se esqueça da capa do seu CD. Isso também tem um papel fundamental no conjunto da obra. Espero que essas dicas tenham sido úteis.
Um abraço a todos e boa mixagem!

Como arruinar uma Mixagem



Quatro práticas de Mixagens a serem evitadas

Ao iniciar sua viagem pela gravação e mixagem da sua própria música (ou a música de outros), a coisa ficou bem mais fácil. Na era da gravação digital, de plug-ins, e presets, é tentador ficar tentando melhorar uma mixagem perfeita. Vamos dar uma olhada em alguns erros comuns que podem levar uma boa mixagem a ficar ruim.

1: Pare de brincar com os Plug-Ins
Sim, temos tudo aí. Você está brincando com o mais novo plug-in de compressor ou a mais nova sensação em termos de plug-ins e, de repente, sua mixagem que parecia perfeita começa a ficar ruim, com menos definição e super saturada com tantos efeitos. Isso não é bom!
Saiba a hora de parar de usá-los.
A hora é quando sua mixagem soa perfeita para os ouvidos (de seus clientes).
Pare com a mixagem e salve uma cópia da sessão. Então, se você quiser continuar a experimentar, abra uma nova cópia da sessão separada daquela que seu cliente aprovou, e experimente o quanto você quiser., mas tenha a certeza de ter aquela mixagem perfeita (para seus clientes) preservada.


2: Cheque sempre sua Taxa de Amostragem
Estive recentemente monitorando um concerto ao vivo de um evento de caridade, e fiz um grande erro: a taxa de amostragem da minha interface foi, como escrava, para um equipamento externo em 48kHz, enquanto que a alimentação digital que eu estava recebendo era de 44.1kHz. O resultado? Apesar da gravação, que julguei estar certa, todas soaram mais lentas ao ouvi-las. O resampling não ajudou, e eu tive que mandar a gravação para o lixo e usar um backup em DAT, já que não teria como corrigir minhas amostragens.
Cheque suas configurações de entrada -- certifique-se de que suas configurações estão todas na mesma página entre os seus vários equipamentos. É muito difícil corrigir este tipo de erros mais tarde, a menos que você seja muito hábil na pós-produção (e tenha paciência ilimitada, o que eu não tenho).

3: Salve seu trabalho
O Macbook que uso para gravação realmente tem um problema embaraçoso: se eu estou operando com bateria, tenho cerca de 40 minutos de carga plena até que ela morra completamente. Ele não entra em “Sleep Mode”; Ele simplesmente morre, mesmo mostrando ter cerca de 20 minutos de carga. Durante uma sessão recente de monitoramento, eu tinha um som de bateria perfeito -- e, em seguida, o meu Macbook morreu porque não percebi que meu cabo de alimentação tinha se desplugado. Desnecessário dizer que fiquei bastante aborrecido, pois não tinha salvado minha sessão.

Com o Pro Tools e muitos outros programas, você pode definir a sua sessão automaticamente para salvar seu trabalho em intervalos que você escolhe. Infelizmente, eu não fiz isso, e arruinei uma grande sessão (que recuperei, felizmente!).

4: Não use monitoração de baixa qualidade
Usando monitores de baixa qualidade ou fones de ouvido para mixar não é uma boa idéia; Você não vai ter uma imagem precisa do que está fazendo, e quando você terminar sua mixagem e você (ou o seu cliente) ouvirem em um CD player, no iPod, ou no estéeo do carro vai soar abafado e indefinido (ou, pelo contrário: toneladas de alta frequências e falta de baixa frequências).

Não economize no seu setup de monitoração. Se você optar por fones de ouvido – monitores de estilo, ou alto falantes tradicionais, certifique-se de ter sempre a melhor qualidade possível que você possa pagar. Há uma grande variedade de opções para todos os bolsos que não vão decepcioná-lo em questão de qualidade.

Como fazer dinheiro com seu Estúdio?



Todo mundo que opta por montar um estúdio, mesmo que seja apenas como um "hobby", após algum tempo começa a pensar.....
Porque não posso ganhar algum dinheiro com isso?
Bom..... tem algumas coisas que devemos analisar antes de darmos esse passo;
Basicamente você deve seguir esses três conselhos;

1) Temos que ser bem realistas
Em hipótese alguma devemos assinar cheques sem ter como cobri-los. Quando pintar um cliente, seja bem sincero no que você pode oferecer. Faça-o ver que você tem suas limitações, e não adianta ele ter um som pré concebido na cabeça. É muito provável que você não consiga reproduzí-lo. Outra coisa; saiba quanto seus concorrentes estão cobrando pois de repente o seu preço não é competitivo.
2) Temos que ter muita calma
Ter uma boa reputação demora um pouco. Não se preocupe se pintar projetos pequenos ou mesmo sem fins lucrativos. Tudo isso vai engordar seu portfólio. Como diz aquele ditado, devagar se vai a Roma.......acho que era isso mesmo.
3) Temos que ter a melhor qualidade possível
Um Home Studio com um equipamento de ponta soa bem melhor do que um grande estúdio com um equipamento semi profissional. Se o seu objetivo é trabalhar comercialmente, adquira os melhores microfones e interfaces que você possa pagar. Quanto mais qualidade, melhor para atrair novos clientes. Equipamento, todo mundo pode comprar o mesmo, o que vale é a sua criatividade.

Como escolher uma Interface?



O momento crucial de qualquer Home Studio é a escolha da sua interface de áudio.O lado positivo na escolha é o fato de que hoje em dia existem muitas opções e todas oferecem qualidade exepcional pelo preço. O lado negativo?

É complicado escolher uma?
Vamos tentar esclarecer alguns aspectos antes que você escolha a interface para seu estúdio.
Você acha que a compatibilidade do ProTools é necessária?
O Pro Tools é o padrão mas, essa compatibilidade acaba tendo o seu preço. O Pro Tools mais em conta, o Mbox 2 mini (foto) custa +/- U$330,00 e tem apenas uma entrada de microfone e duas entradas de linha.

De quantas entradas você precisa?
Que tipo de música você vai gravar? Mais de duas? As interfaces mais baratas oferecem menos entradas.
Você vai precisar de pelo menos duas entradas de microfone com pré – desta maneira você pode gravar um vocal e uma guitarra de uma só vez.
Se você planeja gravar bateria, vai precisar de pelo menos quatro entradas com pré para o bumbo, caixa, e stereo overhead.

Fireware ou USB?
As interfaces Fireware são mais caras que as USB. Se você vai usar um ou dois canais por vez, a USB deve ser suficiente. Qualquer coisa além disso, requer uma interface Firewire para dar estabilidade.

Bom, qualquer que seja a escolha, uma coisa é certa, escolha sempre a que se adapta melhor ao seu bolso!

Bem vindos ao meu blog. Este espaço é dedicado àqueles que trabalham na área de produção musical. Discutiremos todas as fases, desde a construção até a operação de um Home Studio, seja ele comercial ou não.